Arquitetura e Urbanismo é uma das principais áreas da Economia Criativa
3 de julho de 2018 |
A economia criativa gera mais de 850 mil empregos diretos, R$ 155 bilhões em riquezas e cerca de três por cento do Produto Interno Bruto (PIB), isso só no Brasil. É o que revela um recente estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN).
A arquitetura e urbanismo fazem parte de todo este universo, assim como outras áreas de criatividade como a moda, música, artes, design, audiovisual, marketing, propaganda, tecnologia da informação, comunicação etc. “Uma das melhores opções para as pessoas avançarem neste caminho é investir em cursos de graduação ou pós-graduação dessas áreas. É claro, sempre complementados por uma visão ampla de negócios, empreendedorismo e inovação”, diz a assessora de Gestão e Planejamento Estratégico do CAU/PR, Gina Paladino.
O levantamento da FIRJAN ainda aponta que o setor da economia criativa tem sido um dos menos impactados diante dos cenários de crises. Além disso, os profissionais criativos recebem mais de duas vezes e meia a remuneração média dos empregados brasileiros.
De acordo com o presidente do CAUPR, Ronaldo Duschenes, “alinhada ao empreendedorismo, a formação ou especialização em arquitetura e urbanismo é uma das áreas de atuação profissional mais promissoras para os próximos anos”, pontua.
Atualmente, em todo o mundo surgem novas oportunidades de atuação dos arquitetos e urbanistas em atividades que estimulam o desenvolvimento de cidades criativas. Como exemplos, a assessora de Gestão e Planejamento Estratégico do CAU/PR cita as novas definições de zoneamento urbano, a revitalização de antigas áreas e de construções degradadas, a expansão e o fortalecimento de centros culturais, galerias de arte, espaços gastronômicos coletivos, museus, áreas verdes, mobilidade diversificada, entre outras. “Precisamos levar em conta, ainda, o fato de o Brasil ser um país de tamanho continental, com alto índice de urbanização. Há centenas de cidades que necessitam da atuação de arquitetos e urbanistas e muitas sequer têm um único profissional. Ou seja, as oportunidades estão abertas e são as mais diversas possíveis”, finaliza.