Revista Projeto Design mostra resultados do Censo dos arquitetos realizado pelo CAU/BR

A edição de maio da revista Projeto Design traz, em sua reportagem de capa, uma análise dos dados do Censo sobre a profissão de arquitetos no Brasil, realizado pelo CAU/BR no final do ano passado. O objetivo da pesquisa foi identificar o perfil do arquiteto e urbanista e a natureza da profissão, o que guiará o Conselho na definição de políticas para o desenvolvimento da Arquitetura e do Urbanismo no país.

O levantamento mostra que 84 mil profissionais se recadastraram e que há a supremacia das mulheres na profissão. De acordo com o Censo, 60,59% dos profissionais registrados no Conselho, são do sexo feminino. Elas são maioria entre profissionais mais novos, até os da faixa etária dos 60 anos.

Por região, como era esperado, a Sudeste reúne o maior número de arquitetos registrados (53,80%), seguido pela região Sul (22,61%). Com o recenseamento é possível comparar extremos, como a diferença de arquitetos que estão em Roraima e em São Paulo. No estado do Norte são apenas 54 os profissionais registrados, em contrapartida, em São Paulo há 24.978.

Em relação a renda salarial, dentre os arquitetos registrados no Conselho, 40% recebem na faixa entre três e oito salários mínimos. A má remuneração foi apontada por 32% dos profissionais, como o principal obstáculo da profissão, perdendo apenas para o não acesso ao mercado de trabalho, indicado por 52% dos entrevistados. Outra dificuldade citada é o excesso de informalidade no trabalho. Mas o Censo mostrou, também, que os profissionais estão confiantes: 58,69% acreditam que a profissão esteja em expansão.

Dentre os profissionais que responderam ao questionário, 93,20% trabalham na área. A maioria dos entrevistados trabalham com concepção (35%), execução (16%) e decoração de interiores (16%). Uma pequena parcela (5%) está no funcionalismo público. Um total de 6.135 arquitetos e urbanistas do país atuam como docentes, sendo que destes cerca de 20% têm dedicação exclusiva.

No universo de arquitetos e urbanistas brasileiros, apenas 20,67% atendem como pessoa jurídica, e são justamente estes que registraram as melhores remunerações, como mostra a tabela:

Leia a reportagem na íntegra e confira todo o resultado da pesquisa no endereço

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